Segundo o relatório, o Orçamento deste ano tem um excesso de despesas de R$ 3,2 bilhões em relação ao limite do teto de gastos, o que indica necessidade de bloqueio de verbas discricionárias nesse montante. Em maio, havia uma restrição estimada em R$ 1,7 bilhão.
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A expectativa anunciada pelo ministro é que o déficit primário fique próximo a 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) no fechamento deste ano, ou cerca de R$ 50 bilhões, encerrando 2024 com déficit zero.
Entre as ações já implementadas para ampliar a arrecadação estão a reoneração de combustíveis e um programa de renegociação de débitos tributários. O ministro ainda tenta mudar regras de funcionamento do Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais) e pretende enviar ao Congresso um projeto para taxar apostas esportivas online, além de promover mudanças na tributação sobre a renda.
Pelas contas das pastas incluídas no terceiro relatório bimestral de receitas e despesas do ano, a projeção de receitas líquidas sofreu um aumento R$ 103,6 bilhões na receita líquida em relação à LOA (Lei Orçamentária Anual), a R$ 1,9 trilhão.
Nesta semana, a SPE (Secretaria de Política Econômica) da Fazenda melhorou a projeção oficial para o desempenho da atividade econômica em 2023 e passou a enxergar um crescimento de 2,5% para o PIB, contra previsão de 1,9% feita em maio. Um crescimento maior do PIB tende a impactar positivamente a arrecadação de impostos.