A Heineken disse que espera que o crescimento do lucro operacional ajustado este ano fique entre zero e um dígito médio. Anteriormente, a empresa previa expansão de um dígito médio a alto. Para a empresa, o preço médio de suas cervejas foi 12,7% mais alto do que no ano anterior.
As rivais Anheuser-Busch InBev e Carlsberg fornecerão mais informações sobre as tendências globais de consumo de cerveja quando divulgarem resultados de segundo trimestre em 3 e 16 de agosto, respectivamente.
Brasil e Vietnã
No Brasil, a companhia afirmou que a receita líquida cresceu dois dígitos baixos na região dos 10%, impulsionada por elevação de preços “num patamar acima da indústria” e foco em marcas premium.
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“Nosso portfólio superou o mercado, com as marcas premium e mainstream crescendo em volume a taxas de um dígito alto e médio, respectivamente”, afirmou a Heineken no balanço sobre o desempenho no Brasil.
“Adotamos a grande maioria de nossos aumentos de preços no primeiro semestre. Isso foi deliberado e planejado. É claro que isso afetou, até certo ponto, o desempenho do volume no primeiro semestre, mas no segundo semestre vemos que esse efeito está se moderando”, disse o presidente-executivo, Dolf van den Brink, à Reuters.
O diretor financeiro Harold van den Broek disse que a Heineken viu a pressão inflacionária diminuindo, mas não necessariamente os custos mais baixos, por isso não previu uma reversão dos aumentos de preços de cerveja.
A Heineken disse que seus resultados foram afetados por uma desaceleração econômica no Vietnã, um dos maiores mercados da empresa, que está enfrentando uma demanda global reduzida por suas exportações.