Os investidores operaram com a expectativa de dados importantes para a economia que serão divulgados ao longo desta semana, incluindo as decisões de juros nos Estados Unidos e na zona do euro, o dado de inflação no Brasil e balanços corporativos localmente e no exterior.
Além disso, a decisão de juros do Banco Central na semana que vem segue no radar do mercado, com divergência entre analistas de um corte de 0,25 ponto percentual ou de 0,5 ponto na taxa Selic, base para os juros no Brasil. Por isso, o índice de inflação IPCA-15 de julho, na terça-feira (25), deve ser observado de perto, já que o alívio nos preços é o principal catalisador da aguardada flexibilização monetária.
Destaques do dia
Na ponta negativa, a IRB Brasil (IRBR3) caiu 14,40% a R$ 42,15 após a empresa de resseguros divulgar na sexta-feira (21) um prejuízo líquido de R$ 10,4 milhões em maio, e depois de o BTG Pactual rebaixar a recomendação do papel de “neutra” para “venda”.
O setor bancário também recuou após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmar que irá propor o fim dos juros sobre capital próprio (JCP) como uma das medidas “saneadoras” para tentar aumentar a arrecadação e ajudar a equilibrar o Orçamento de 2024. No setor, Bradesco (BBDC4) recuou 2,70%,o Banco do Brasil (BBAS3) caiu 1,96% e o Itaú Unibanco (ITUB4) perdeu 1,59%.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street subiram com os investidores na expectativa dos balanços de empresas de megacapitalização e tecnologia, enquanto aguardam uma decisão do Federal Reserve sobre sua taxa de juros na quarta-feira (26).
Na Europa, os índices de ações subiram marginalmente, com ganhos de empresas de energia e papéis de telecomunicações ofuscados pelo agravamento dos temores de recessão na zona do euro e perdas nas ações espanholas, com o índice espanhol IBEX atingindo o menor patamar em quase uma semana, depois que a eleição geral do país não apresentou um vencedor claro.
(Com Reuters)
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