Por volta de 12:10, as preferenciais do Itaú avançavam 2,12%, a R$ 28,36, e as do Bradesco tinham elevação de 1,76%, a R$ 15,58, após alta de 3,4% e 3,2% na véspera, respectivamente. Banco do Brasil subia 1,64% e Santander Brasil valorizava-se 1,95%.
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O fim da distribuição dos JCPs por empresas é uma das medidas que vem sendo aventada pelo governo para engordar o Orçamento de 2024, uma vez que empresas que usam o instrumento podem abater o valor distribuído da base de cálculo do Imposto de Renda e obter desconto na CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
Assim como o novo modelo de tributação de fundos exclusivos de investimento, anunciado na véspera, a extinção dos JCPs vem sendo defendida como uma das medidas cruciais para o governo atingir a sua meta de déficit primário zero no próximo ano.
De acordo com analistas do Citi, o potencial fim desse instrumento e o consequente aumento da tributação ao bancos tem sido uma das principais pressões negativas para o setor, e eventuais alterações devem ser incluídas na proposta do Orçamento para 2024 que o governo apresentará nesta semana.
Na véspera, reportagem do Estadão citou que, para enfrentar as resistências do Congresso, o Ministério da Fazenda avalia mudar a forma de tributação do JCP em vez de acabar de fato com esse instrumento de remuneração dos acionistas das empresas.
Conforme a reportagem, que animou as ações de bancos na véspera, a Receita Federal pode alterar o critério de dedução do JCP da base de cálculo do IR e da CSLL. Com a mudança, aumenta a alíquota efetiva do imposto a pagar e sua arrecadação.
O Estadão também apontou que banqueiros já procuraram a Fazenda para esclarecer as peculiaridades do setor e acrescenta que uma alternativa é fazer um tratamento diferenciado para os bancos na dedução do JCP na base de cálculo da CSLL, que permite tratamento tributário diferenciado.
O Citi tem recomendação de compra para Itaú, com preço-alvo de R$ 35 por ação.