C&A dispara mais de 13% para máxima desde fevereiro de 2022 após balanço

11 de agosto de 2023
Wolfgang Rattay/Reuters

No segundo trimestre, a varejista C&A teve um fluxo de caixa livre ajustado de R$ 76 milhões, revertendo desempenho negativo de R$ 101,3 milhões

As ações da C&A dispararam mais de 13% nesta sexta-feira (11), tocando uma máxima intradia desde fevereiro de 2022, após dobrar o lucro líquido no segundo trimestre, marcado ainda por aumento na margem bruta e em receitas.

A companhia reportou receita líquida total de R$ 1,6 bilhão, alta de 0,8% ano a ano, enquanto a receita no vestuário aumentou 1,7%. As vendas em mesmas lojas recuaram 2,2%, mas no segmento vestuário tiveram acréscimo de 0,7%.

A margem bruta total passou de 51,3% para 53,5%, enquanto a margem Ebitda ajustada aumentou de 15,1% para 16,7%. O Ebitda ajustado somou R$ 274 milhões, alta de 11,5% ano a ano, enquanto o lucro líquido totalizou R$ 4,2 milhões, ante R$ 2,1 milhões um ano antes.

Na visão de analistas do Citi, o segundo trimestre sinaliza uma melhora positiva e consistente em vestuário, principalmente a margem bruta, em meio a um ambiente em que quase todas as empresas de vestuário que acompanham registraram remarcações.

“A geração de caixa também foi outro fator positivo e confirma a disciplina de capital da gestão após um intenso ciclo de investimento”, afirmaram em relatório a clientes, destacando que os resultados ficaram acima das expectativas.

No segundo trimestre, a varejista teve um fluxo de caixa livre ajustado de R$ 76 milhões, revertendo desempenho negativo de R$ 101,3 milhões. O caixa originado das atividades operacionais saltou 950,8%, a R$ 132,4 milhões.

Às 12h30, os papéis da C&A tinham elevação de 13,53%, a R$ 6,63, melhor desempenho do índice Small Caps, que cedia 0,36%. No melhor momento, os papéis chegaram a R$ 6,65 (13,36%), máxima intradia desde 1 de fevereiro de 2022