O resultado ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters com analistas, de avanço de 0,15%, e levou o índice a mostrar queda de 7,20% em 12 meses, menos intensa que o recuo de 7,72% acumulado no ano findo em julho.
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“Os produtos agropecuários (de -1,87% para 0,02%) e industriais (de -0,75% para -0,24%) contribuíram para a taxa menos negativa do índice ao produtor”, explicou em nota André Braz, coordenador dos índices de preços. “Na parte agrícola, a maior influência veio da soja (de 0,03% para 5,63%) e, do lado industrial, do óleo Diesel (de 0,00% para 4,15%).”
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, caiu 0,19% em agosto, abandonando alta anterior de 0,11%. A maior contribuição para esse resultado partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou a cair 1,19% no período, contra alta de 1,15% em julho.
Entre os componentes do grupo, o destaque ficou para o item passagem aérea, que despencou 8,72%, frente a alta de 5,88% no mês anterior.
“A taxa do INCC acelerou e foi outro destaque importante a contribuir para a queda menos intensa do IGP-M, sendo a mão de obra (de 0,38% para 0,71%) a principal contribuição para a aceleração deste índice”, explicou Braz.
Os dados do IGP-M foram divulgados após a leitura do IPCA-15 mais alta do que o esperado da semana passada ter indicado que a inflação brasileira já atingiu seu ponto mais baixo do ano, como era esperado.
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.