Conforme a instituição, é a primeira vez, desde junho de 2021, em que são registradas duas quedas em sequência.
Entre os principais responsáveis pela redução da inadimplência estão os débitos com bancos e cartões de crédito. “Essa boa notícia pode estar ligada aos primeiros impactos do Programa Desenrola Brasil, do Governo Federal, que desde 17 de julho estimula a negociação de dívidas com as instituições financeiras”, disse a Serasa.
O declínio também foi impactado pelas dívidas negociadas nos canais do Serasa Limpa Nome, cujo índice relacionado aos grandes bancos aumentou de 14,77% em junho para 15,16% no mês passado.
Além de bancos e cartões, também foi verificada queda no percentual de déficits no varejo, que passou de 11,44% para 11,10% na comparação dos dois últimos meses. O segmento de Utilities (contas de água, luz e gás) teve alta de 22,07% para 23,90%, enquanto o de Financeiras apresentou elevação de 15,22% para 15,30%.
De acordo com a Serasa, julho acumulou um total de 265 milhões de dívidas, que somaram R$ 351 bilhões. O valor médio devido por cada brasileiro é de R$ 4.923,97.
A inadimplência atinge 43,72% da população adulta do país. Desse total, 50,4% são mulheres e 49,6% são homens. As faixas etárias mais afetadas são de 41 a 60 anos de idade (35%) e de 26 a 40 anos (34,6%).