Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 6 mil na semana encerrada em 29 de julho, para 227.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (3). Economistas consultados pela Reuters previam 227.000 reivindicações para a última semana.
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As montadoras normalmente desativam fábricas em julho para reequipar para os novos modelos. Mas esses fechamentos temporários nem sempre acontecem na mesma época, o que pode prejudicar o modelo que o governo usa para eliminar as flutuações sazonais dos dados.
No entanto, o mercado de trabalho em geral permanece sólido, pois os empregadores acumulam trabalhadores depois de terem tido dificuldades para encontrar mão de obra durante a pandemia de Covid-19.
Embora tenha havido demissões nos setores de tecnologia e finanças, as pequenas empresas ainda estão aumentando o quadro de funcionários depois de as grandes empresas terem abocanhado trabalhadores.
O Departamento do Trabalho informou na terça-feira que havia 1,6 vaga de emprego para cada desempregado em junho, pouco alterado em relação a maio. Os dados das reivindicações não têm relação com o relatório de emprego de julho, que será divulgado na sexta-feira.
A economia dos EUA provavelmente abriu 200.000 empregos fora do setor agrícola em julho, depois de 209.000 em junho, de acordo com uma pesquisa da Reuters com economistas. A taxa de desemprego deverá permanecer em 3,6% em julho.
Um relatório separado nesta quinta-feira da empresa global de recolocação Challenger, Gray & Christmas, mostrou que os empregadores dos EUA anunciaram 23.697 cortes em julho, o número mais baixo desde agosto de 2022. As demissões caíram 42% em relação a junho.