“Mudamos um pouco nossa estratégia, que vinha com foco só no pré-sal, e estamos com foco em ativos rentáveis. A gente tende a ter uma manutenção de nossas reservas provadas”, disse.
Mas ele ponderou que, para sustentar a próxima década de atividades da Petrobras, é preciso também a exploração de novas fronteiras petrolíferas.
Ao mesmo tempo, ponderou que possivelmente haverá uma queda global da demanda pela commodity, mas disse que a companhia entende que conseguirá “colocar nosso petróleo no mundo”.
Mendes afirmou ainda que a indústria de petróleo de modo geral tem atualmente interesse na exploração da chamada Margem Equatorial, no norte do Brasil.
“Nossos geocientistas acreditam que possamos ter sucesso na Margem Equatorial”, afirmou, em referência à fronteira vista como possível garantidora das novas reservas da empresa.
Mendes participou nesta terça-feira, ao lado de outros executivos da área de petróleo, da Conferência Anual Santander, em São Paulo.