Bom dia! Estamos na terça-feira, 15 de agosto.
Cenários
O mercado internacional segue pessimista com notícias sucessivas de desaceleração da economia chinesa. Na madrugada desta terça-feira (15), o Banco do Povo da China, o banco reduziu inesperadamente os juros de 2,65% para 2,50% ao ano e injetou recursos no sistema financeiro para elevar a liquidez no mercado. A decisão veio antes da divulgação de indicadores importantes pelo Departamento Nacional de Estatísticas, o IBGE chinês. Os números mostraram crescimento das vendas no varejo, produção industrial e investimento a um ritmo mais lento do que o esperado.
As vendas no varejo, uma medida de consumo, subiram 2,5%, ante um aumento de 3,1% em junho e abaixo das previsões dos analistas de crescimento de 4,5%, apesar da temporada de viagens de verão.Os números comprovam que as empresas e o consumo na segunda maior economia do mundo estavam com pouca potência. Para aumentar o desconforto dos investidores, a China suspendeu a publicação de dados de desemprego entre jovens, que atingiu um recorde de 21,3% em junho.
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Perspectivas
A persistente desaceleração da economia chinesa, principal parceiro comercial para dezenas de países (entre eles o Brasil) lança uma sombra de desânimo sobre os investidores. Em um momento em que tanto Estados Unidos quanto a Zona do Euro estão elevando juros para desacelerar a atividade econômica e conter a inflação, a expectativa era que a China apresentasse um desempenho mais robusto. Porém, a redução inesperada dos juros antes da divulgação dos dados econômicos e a supressão de informações sobre o desemprego entre os mais jovens, dado politicamente sensível, aumentam a desconfiança do mercado.
- Brasil
- Estados Unidos
Vendas no varejo (jul)
Esperado: +0,4%
Anterior: +0,2%
Núcleo das vendas no varejo (jul)
Esperado: -0,3%
Anterior: +0,2%