Nesta segunda-feira (4), o Ibovespa caiu 0,07% e fechou a 117.810,60 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 10,59 bilhões, em um dia de menor liquidez sem negociações em Wall Street. Entre as maiores pressões de queda, as ações da Petrobras (PETR3) recuaram 1,37% a R$ 35,30, após a desistência da venda de ativos de exploração e produção e de sua subsidiária na Argentina. Porém, a empresa informou que prosseguirá com os desinvestimentos de participações em usinas termelétricas.
No Boletim Focus desta semana, a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) agora é de 2,56% de crescimento em 2023, contra 2,31% na pesquisa anterior. A revisão se dá na esteira de uma expansão acima do esperado de 0,9% entre abril e junho na comparação com o trimestre anterior, de acordo com os dados divulgados na sexta-feira (1) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Destaques do dia
O setor frigorífico esteve entre as maiores altas do dia, com a Minerva Foods (BEEF3) e a BRF (BRFS3) subindo, respectivamente, 4,32% a R$ 8,93 e 3,31% a R$ 9,37. As empresas subiram com o relatório do BTG Pactual apontando para fracos números de exportações de carne bovina do Brasil em agosto, mas fortes spreads (porcentagem de lucro sobre os insumos), com as exportações de aves tendo performance contrária.
Na ponta negativa, os papéis da Eztec (EZTC3) e da Magazine Luiza (MGLU3) caíram 2,49% a R$ 21,53 e 2,10% a R$ 2,80. Segundo Apolo Duarte, da AVG Capital: “a curva de juros inteira está para cima, o que acaba refletindo em papéis mais sensíveis à taxa de juros, como as ações de construção civil, de educação e varejo. Por isso, a maioria das empresas desses setores operaram no campo negativo”.
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No exterior
Na Europa, os índices acionários fecharam em estabilidade, depois que os ganhos impulsionados pelo otimismo em relação às medidas de estímulo da China para revitalizar sua economia perderam força, enquanto os papéis da farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk atingiram máximas recorde.
(Com Reuters)