Ibovespa recua no pregão que antecede as decisões monetárias da "Super Quarta"

19 de setembro de 2023

Nesta terça-feira (19), o Ibovespa caiu 0,39% e fechou a 117.823,69 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 18,99 bilhões. O mercado operou com cautela enquanto persiste o clima de expectativa para decisões de política monetária no mundo que ocorrerão na quarta-feira (20), com destaque para o Federal Reserve, banco central norte-americano.

Destaques do dia

A Casas Bahia (VIIA3) subiu 2,74% a R$ 0,75, interrompendo uma sequência de quedas recentes, que fez a ação testar mínimas históricas, chegando a R$ 0,68 no pior momento na segunda-feira (18). A BB Investimentos rebaixou a recomendação das ações para “neutra” e reduziu o preço-alvo de R$ 2,30 para R$ 1,40.

Na ponta negativa, as ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) caíram 7,13% a R$ 4,04, e em sequência, os papéis da Totvs (TOTS3) recuaram 4,77% a R$ 26,94 e os da Gol (GOLL4) desvalorizaram 4,48% a R$ 6,40.

Segundo Leandro Petrokas, da Quantzed, esses três ativos são sensíveis ao comportamento da curva de juros. “GPA e Gol são ativos relacionados ao consumo interno, e TOTS é uma tech, que historicamente negocia a múltiplos altos. Com a alta dos DI´s por praticamente todos os vértices da curva, essas ações acabaram sendo penalizadas”.

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No Exterior

Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street caíram antes da reunião de política monetária do Federal Reserve, banco central norte-americano, com os investidores aguardando a estreia na Nasdaq do aplicativo de entrega de alimentos Instacart para avaliar uma possível recuperação no mercado de IPOs.

Segundo Vanessa Naissinger, especialista de investimentos da Rico, o Fed deve manter a taxa no intervalo atual, entre 5,25% e 5,50%. “Porém, mais importante que o movimento, deverá ser os sinais dos integrantes do Fomc em relação ao futuro da política monetária americana que será acompanhada por investidores de todo o mundo”.

Na Europa, os índices acionários encerraram próximos a estabilidade, na medida em que ganhos nos papéis de energia compensaram perdas no setor industrial, com investidores adotando cautela antes de uma série de decisões de bancos centrais globais esta semana.

(Com Reuters)

Confira as 10 maiores empresas do mundo em 2023

1. JPMorgan Chase Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 179,9 bilhões Lucro: US$ 41,8 bilhões Ativos sob gestão: US$ 3,7 trilhões Valor de mercado: US$ 399,5 bilhões
2. Saudi Aramco Origem: Arábia Saudita Vendas: US$ 589,7 bilhões Lucro: US$ 156,3 bilhões Ativos sob gestão: US$ 653,8 bilhões Valor de mercado: US$ 2,05 trilhões
3. ICBC Origem: China Vendas: US$ 216,7 bilhões Lucro: US$ 52,4 bilhões Ativos sob gestão: US$ 6,1 trilhões Valor de mercado: US$ 203,1 bilhões
4. China Construction Bank Origem: China Vendas: US$ 203 bilhões Lucro: US$ 48,2 bilhões Ativos sob gestão: US$ 4,9 trilhões Valor de mercado: US$ 172,9 bilhões
5. Agricultural Bank of China Origem: China Vendas: US$ 186,1 bilhões Lucro: US$ 37,9 bilhões Ativos sob gestão: US$ 5,3 trilhões Valor de mercado: US$ 141,2 bilhões
6. Bank of America Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 133,8 bilhões Lucro: US$ 28,6 bilhões Ativos sob gestão: US$ 3,1 trilhões Valor de mercado: US$ 220,8 bilhões
7. Alphabet Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 282,8 bilhões Lucro: US$ 58,5 bilhões Ativos sob gestão: US$ 369,4 bilhões Valor de mercado: US$ 1,3 trilhão
8. ExxonMobil Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 393,1 bilhões Lucro: US$ 61,6 bilhões Ativos sob gestão: US$ 369,3 bilhões Valor de mercado: US$ 439,3 bilhões
9. Microsoft Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 207,5 bilhões Lucro: US$ 69 bilhões Ativos sob gestão: US$ 380 bilhões Valor de mercado: US$ 2,3 trilhões
10. Apple Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 385,1 bilhões Lucro: US$ 94,3 bilhões Ativos sob gestão: US$ 332,1 bilhões Valor de mercado: US$ 2,7 trilhões