Ibovespa sobe puxado por petrolíferas; Petrobras avança 4,30%

9 de outubro de 2023

Nesta segunda-feira (9), apesar da tensão na abertura, o Ibovespa subiu 0,83% e fechou a 115.156,07 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 19 bilhões. Entre as maiores pressões de alta, as ações da Petrobras (PETR4) subiram 4,30% diante da disparada da cotação do petróleo no exterior, conforme o aumento da preocupação de um conflito mais amplo no Oriente Médio.

No boletim Focus desta semana, a expectativa para o dólar ao final deste ano subiu de R$ 4,95 a R$ 5. Para 2024 segue em R$ 5,02. Para a inflação, a estimativa de que o IPCA encerrará este ano a 4,86% foi mantida, mas a conta para o ano que vem subiu 0,01 ponto percentual, a 3,88%. Para os dois anos seguintes, a inflação permanece sendo calculada em 3,50%.

Para o PIB (Produto Interno Bruto), a estimativa de crescimento em 2023 foi mantida em 2,92% e, para 2024, em 1,50%. Também não houve mudanças em relação à percepção para a política monetária, com a taxa básica de juros Selic ainda calculada em 11,75% ao final de 2023 e em 9,00% em 2024.

Destaques do dia

Impulsionados pela alta da commodity, o setor petroleiro liderou as altas do dia, com as ações da PRIO (PRIO3), da Petro Recôncavo (RECV3) e 3R Petroleum (RRRP3) subindo, respectivamente, 8,78% a R$ 48,45, 8,70% a R$ 20,98 e 6,01% a R$ 30,16.

Na ponta negativa, os papéis da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4) caíram 2,97% a R$ 12,41 e 0,79% a R$ 6,29 em meio à disparada dos preços do petróleo, o que encarece o custo de operação das companhias, além do movimento negativo generalizado para papéis atrelados a consumo no Brasil.

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No exterior

Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street reverteram as perdas da abertura do pregão e fecharam em alta, com as ações do setor de energia em peso na ponta positiva, conforme investidores digeriam as mais recentes notícias sobre o conflito entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas.

Na Europa, os principais índices operaram sob pressão, uma vez que os confrontos militares no Oriente Médio provocaram uma corrida para ativos seguros, como títulos e ouro, além de aumentar os preços do petróleo em cerca de 3%. Os investidores globais tornaram-se avessos ao risco já que os confrontos militares entre Israel e o grupo Hamas aprofundaram a incerteza política no Oriente Médio e aumentaram as preocupações com o fornecimento de petróleo.

(Com Reuters)

Confira as 10 maiores empresas do mundo em 2023

1. JPMorgan Chase Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 179,9 bilhões Lucro: US$ 41,8 bilhões Ativos sob gestão: US$ 3,7 trilhões Valor de mercado: US$ 399,5 bilhões
2. Saudi Aramco Origem: Arábia Saudita Vendas: US$ 589,7 bilhões Lucro: US$ 156,3 bilhões Ativos sob gestão: US$ 653,8 bilhões Valor de mercado: US$ 2,05 trilhões
3. ICBC Origem: China Vendas: US$ 216,7 bilhões Lucro: US$ 52,4 bilhões Ativos sob gestão: US$ 6,1 trilhões Valor de mercado: US$ 203,1 bilhões
4. China Construction Bank Origem: China Vendas: US$ 203 bilhões Lucro: US$ 48,2 bilhões Ativos sob gestão: US$ 4,9 trilhões Valor de mercado: US$ 172,9 bilhões
5. Agricultural Bank of China Origem: China Vendas: US$ 186,1 bilhões Lucro: US$ 37,9 bilhões Ativos sob gestão: US$ 5,3 trilhões Valor de mercado: US$ 141,2 bilhões
6. Bank of America Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 133,8 bilhões Lucro: US$ 28,6 bilhões Ativos sob gestão: US$ 3,1 trilhões Valor de mercado: US$ 220,8 bilhões
7. Alphabet Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 282,8 bilhões Lucro: US$ 58,5 bilhões Ativos sob gestão: US$ 369,4 bilhões Valor de mercado: US$ 1,3 trilhão
8. ExxonMobil Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 393,1 bilhões Lucro: US$ 61,6 bilhões Ativos sob gestão: US$ 369,3 bilhões Valor de mercado: US$ 439,3 bilhões
9. Microsoft Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 207,5 bilhões Lucro: US$ 69 bilhões Ativos sob gestão: US$ 380 bilhões Valor de mercado: US$ 2,3 trilhões
10. Apple Origem: Estados Unidos Vendas: US$ 385,1 bilhões Lucro: US$ 94,3 bilhões Ativos sob gestão: US$ 332,1 bilhões Valor de mercado: US$ 2,7 trilhões