O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira que seu PMI não manufatureiro caiu de 54,5 em agosto para 53,6 no mês passado.
Uma leitura acima de 50 indica crescimento no setor de serviços, que responde por mais de dois terços da economia. Esse resultado ficou em linha com as expectativas dos economistas.
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A demanda por serviços está sendo sustentada por uma mudança nos gastos em detrimento dos bens, em meio a taxas de juros mais altas. O ISM informou na segunda-feira que seu PMI industrial contraiu em setembro pelo 11º mês consecutivo, embora o ritmo de declínio tenha diminuído consideravelmente.
As estimativas de crescimento para o terceiro trimestre chegam a uma taxa anualizada de 4,9%. A economia cresceu a um ritmo de 2,1% no trimestre de abril a junho.
Uma medida de novos pedidos recebidos por empresas de serviços caiu para 51,8 no mês passado, o nível mais baixo desde dezembro, de 57,5 em agosto. Mas as carteiras de pedidos melhoraram e as exportações aumentaram. Apesar da desaceleração no volume de novos pedidos, a inflação de serviços permaneceu elevada.