A série documental da Netflix “A Bilionária, o Mordomo e o Namorado” narra o escândalo envolvendo a intrincada teia de drama familiar e financeiro que cercou Liliane Bettencourt.
-
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Dividida em três episódios, investiga o contraste entre a fachada pública do sucesso e a turbulência privada da família, expondo uma mistura de riqueza, poder e traição.
Entenda o conflito
Leia também
- Sucessão de CEOs: como evitar os 5 erros mais comuns
- Dia dos Pais S/A: conheça empresas que apostam na sucessão de pai para filho
Ele foi condenado, sentenciado a três anos de prisão, que cumpriu em liberdade, e forçado a pagar cerca de US$ 150 milhões em danos. A sentença foi revertida alguns anos depois.
A partir daí, mãe e filha travaram uma briga pública que virou um escândalo na França. O que se seguiu foram anos de comentários públicos de Liliane e outra disputa judicial alegando que Bettencourt Meyers havia subornado uma testemunha.
Violência patrimonial?
Em 2011, a filha foi nomeada por um tribunal como guardiã legal de sua mãe, Liliane, depois que a herdeira foi diagnosticada com um estado avançado de Alzheimer.
Um juiz francês concluiu que o seu estado mental debilitado tornava a bilionária incapaz de gerir seu patrimônio (avaliado em US$ 23,5 bilhões naquele ano, segundo a Forbes).
Ela foi colocada sob a tutela da filha e dos netos e substituída no conselho da L’Oréal pelo neto Jean-Victor Meyers no ano seguinte.
Então, em 2015, um tribunal considerou oito pessoas culpadas de roubar milhões de dólares de Bettencourt – incluindo o fotógrafo Francois-Marie Banier.
A L’Oréal foi fundada em 1907 pelo pai de Bettencourt, Eugene Schueller. Ao longo da sua vida, ela viu a companhia crescer e se tornar o maior grupo de beleza do mundo. Hoje, emprega mais de 85 mil pessoas e tem no seu portfólio marcas como Lancôme, Ralph Lauren, Giorgio Armani e Maybelline.
Mulher mais rica do mundo hoje
Hoje, Françoise ocupa a 14º posição no ranking de bilionários da Forbes e controla 33% da L’Óreal.
Desde que assumiu o lugar de sua mãe na lista, continuou a aumentar a fortuna da família e fez contribuições filantrópicas. Ela é presidente da holding Téthys Invest, por meio da qual apoiou vários projetos, incluindo a Elsan, uma operadora de hospitais privados franceses.