A maior criptomoeda do mundo subiu até US$ 42.162 nesta segunda-feira (4), seu valor mais alto desde abril de 2022, aparentemente se livrando do desânimo que se instalou nos mercados de criptomoedas após o colapso da FTX e outros fracassos de empresas vinculadas a moedas digitais no ano passado.
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Os ganhos do bitcoin elevaram as ações de empresas relacionadas a criptomoedas, bem como os ETFs (fundos negociados em bolsa) listados nos Estados Unidos.
A “ascensão notável” do Bitcoin pode ser atribuída a uma “confluência de fatores” que estão impulsionando a confiança dos investidores, escreveu Luuk Strijers, diretor comercial da bolsa de derivativos de criptomoedas Deribit.
Esses fatores incluem o otimismo generalizado de que o órgão regulador de valores mobiliários dos EUA poderá aprovar em breve um ETF de bitcoin à vista, o que abriria o mercado de bitcoin para milhões de investidores; redução da inflação, que levaria os bancos centrais a começarem a flexibilizar as taxas de juros, tornando os ativos mais arriscados mais atraentes; e o aumento constante do envolvimento institucional.
O bitcoin acumula alta de mais de 150% até agora neste ano.
Um ETF de bitcoin à vista pode permitir que investidores anteriormente cautelosos tenham acesso a criptomoedas por meio do mercado de ações rigidamente regulamentado, dando início a uma nova onda de capital no setor.
O ether, a moeda ligada à rede blockchain Ethereum, também subia na segunda-feira (4), atingindo US$ 2.274.
Tanto o bitcoin quanto o ether permanecem muito abaixo de seus recordes, atingidos em 2021, de US$ 69 mil e US$ 4.868, respectivamente.