-
Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Considerando-se apenas os preços administrados, a projeção para 2023 caiu para 9,1% ante 9,3% da reunião anterior. A estimativa para 2024 teve a maior baixa, recuando para 4,5% ante 5,0%. E a expectativa para 2025 seguiu estável em 3,6%.
No Comunicado, o Banco Central (BC) informou que “o conjunto dos indicadores de atividade econômica segue consistente com o cenário de desaceleração da economia antecipado pelo Copom. A inflação cheia ao consumidor, conforme esperado, manteve trajetória de desinflação, com destaque para as medidas de inflação subjacente, que se aproximam da meta para a inflação nas divulgações mais recentes”.
Apesar disso, o Copom segue cauteloso. Segundo o Comunicado, “o processo desinflacionário, que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, demandam serenidade e moderação na condução da política monetária”. E, para não deixar dúvidas: “o Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista”.
Leia também:
- Perspectiva futura de queda da Selic: confira estratégias para sua carteira
- FED “otimista” com juros faz bolsas subirem no Brasil e nos EUA
Para o futuro, “em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.”
Repercussões
O economista Vinicius Moura, sócio da Matriz Capital, avalia que o tom do Comunicado veio “positivo, com uma expectativa de mais reduções futuras, no plural e não no singular, o que anima o mercado”. Para Moura, o texto foi “bem brando, bem tranquilo, sem nenhum ponto preocupante quanto às expectativas da taxa de juros para as próximas reuniões”.