Às 14:00 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,57%, a R$ 4,8875 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,89%, a R$ 4,9.
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Powell disse nesta sexta-feira (1) que os riscos de o Federal Reserve ir longe demais com os aumentos da taxa de juros e desacelerar a economia norte-americana mais do que o necessário tornaram-se “mais equilibrados” em relação àqueles de não agir o suficiente para controlar a inflação.
“Importante ponderar que o Fed não descartou mais aperto. Porém, a frase de que a inflação está na direção correta causou impacto forte no fluxo financeiro hoje, e, com a virada de página do mês, após turbulência na formação da Ptax mensal de ontem, o mercado voltou a se moldar e responder às expectativas em relação ao diferencial (de juros entre Brasil e EUA)”, explicou Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.
A perspectiva de juros mais baixos nos Estados Unidos costuma levar a um redirecionamento de recursos para países mais rentáveis, ainda que mais arriscados, como o Brasil. Aqui, a taxa Selic está em 12,25% ao ano, nível ainda favorável à moeda local, apesar do ciclo de afouxamento do Banco Central.
Também pesaram sobre o dólar nesta sessão dados que mostraram que a indústria dos Estados Unidos permaneceu fraca em novembro, com desempenho abaixo do esperado por analistas.
Na cena doméstica, alguns operadores têm alertado para uma tendência sazonal de alta do dólar conforme o fim do ano se aproxima e as empresas se preparam para enviar recursos ao exterior.
Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9154 na venda, em alta de 0,59%, em sessão que teve volatilidade nas primeiras horas de negócios devido à disputa pelo fechamento de fim de mês da Ptax, uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central. Em novembro, no entanto, a moeda acumulou baixa de 2,48%.