Em vez disso, o executivo vê oportunidades para a Nestlé expandir seu negócio de ciência da saúde, fornecendo barras, pós e bebidas proteicas para pessoas que tomam os medicamentos, conhecidos como agonistas GLP-1.
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“Para desfazer os mitos, não vimos evidências de que os pacientes com GLP-1 tenham um apetite reduzido por café”, escreveu Schneider em um post no LinkedIn.
A categoria representa cerca de 20% das vendas anuais da empresa suíça, que no ano passado atingiram 94,4 bilhões de francos suíços (US$ 109,53 bilhões).
A popularidade dos novos medicamentos tem gerado preocupações no setor de consumo e varejo sobre se as vendas de alimentos e bebidas serão afetadas.
Os medicamentos, originalmente projetados para tratar a diabetes tipo 2, têm demonstrado redução do desejo de comer e esvaziamento mais lento do estômago.
“Embora os pacientes que tomam GLP-1 possam consumir menos alimentos gordurosos ou carregados de açúcar, eles precisarão atender às suas necessidades nutricionais por meio de outros alimentos, bebidas e suplementos”, disse Schneider.
A Nestlé já está observando uma demanda crescente por proteínas em pó, barras e bebidas, disse ele, enquanto os suplementos vitamínicos e nutricionais têm potencial.
“Somente na Nestlé Health Science, já temos mais de 1,5 bilhão de francos suíços de receita proveniente de produtos que proporcionam benefícios nutricionais adequados aos pacientes com GLP-1”, disse Schneider.