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Conforme fato relevante da 3R na noite da véspera, a sueca Maha Energy comunicou a aquisição de cerca de 5% do capital da 3R e incluiu uma proposta de “carve out” ao conselho de administração da empresa com proposta de combinação dos ativos onshore da 3R com os da PetroReconcavo.
“Vemos a consolidação dos ativos onshore da 3R Petroleum com a PetroReconcavo como uma progressão lógica na busca de aumento de valor para os acionistas de ambas as entidades”, afirmou a Maha na carta.
“Nossa impressão inicial…é que o acordo proposto é positivo para os acionistas da 3R”, afirmaram analistas do Safra em relatório a clientes.
Os analistas destacaram que o valor patrimonial considerado dos ativos onshore seria quase equivalente ao valor total de mercado atual da empresa e eles acabariam com uma participação de 50% numa operação onshore maior e menos endividada – a empresa combinada -, mantendo a participação na 3R offshore sem dívidas e a um custo virtualmente baixo”.
Eles também veem a transação de forma positiva para a PetroReconcavo, “pois, apesar de incorporar os ativos com prêmio aos múltiplos de mercado…ainda seria inferior ao múltiplo atual da PetroReconcavo”.
Ao estimar os ganhos para os acionistas, após uma série de suposições, analistas da XP Investimentos chegaram a um potencial de alta de aproximadamente 29% para 3R e de 18% para os acionistas da PetroReconcavo.
“Temos sido otimistas com relação à consolidação das chamadas petrolíferas ‘juniores’, em um momento em que ambas as ações estão subvalorizadas, acreditamos que, mesmo que essa transação não vá adiante, ela lança luz sobre o grande potencial e as oportunidades dos ativos, o que deve ajudar ambas as teses de investimento.”