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A fabricante de aeronaves norte-americana disse que é “imperativo” que os fornecedores atendam aos requisitos de qualidade, conforme indicado no memorando de 17 de janeiro, divulgado semanas após um acidente em que parte da fuselagem de um jato 737 MAX 9 se desprendeu em pleno voo.
“Garanta que as instruções de trabalho sejam à prova de erros e que a qualidade seja continuamente monitorada – especialmente os requisitos de torque”, afirma o memorando.
A Boeing não quis comentar.
O incidente no voo da Alaska Airlines levou a Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA a suspender o uso de 171 aviões MAX 9 com a mesma configuração do jato envolvido na ocorrência.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes ainda não determinou se os quatro parafusos que prendem o plugue da porta à fuselagem foram instalados no avião da Alaska Airlines, mas também é cedo para afirmar se parafusos ausentes ou soltos foram a causa do acidente, disse Jennifer Homendy, chefe do conselho, a repórteres na quinta-feira. A Spirit AeroSystems fabrica e instala o plugue da porta.
“Minha exigência para a Boeing é: o que eles vão fazer para melhorar seus programas de qualidade internos?” disse Minicucci.
Os fornecedores devem “continuar a atender aos requisitos estabelecidos pela Boeing”, disse o memorando. A Boeing continua a trabalhar com a FAA para retomar a operação da aeronave e está “tomando ações imediatas para fortalecer a qualidade em todo o sistema de produção do 737”.