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A Ebury, cuja maior parte do capital é detido pelo banco espanhol Santander, realiza serviços de pagamentos internacionais, principalmente câmbio. Há planos para uma oferta pública inicial de ações (IPO) potencialmente já no próximo ano.
“Em 2024, nós vamos com certeza dobrar o volume de câmbio feito em 2023”, disse Pierri em entrevista à Reuters. A empresa realizou câmbio de 4,86 bilhões de dólares no país no ano passado.
Depois, a Ebury adquiriu a Bexs, em negócio concluído no final de 2023, o que permite à Ebury operar de forma mais integrada, de acordo com Pierri.
O Brasil é atualmente o terceiro maior mercado da Ebury em termos de receita, atrás apenas do Reino Unido e da Espanha, informou a empresa.
“O Brasil vai ser uma página muito importante dentro do IPO, porque o Brasil vai ser um dos países de maior relevância em termos de resultados para a companhia”, afirmou.
Ele acrescentou que a atratividade do Brasil para a Ebury se baseia no significativo volume de exportações do país, especialmente de commodities agrícolas. Ao mesmo tempo, enxerga oportunidades em serviços de pagamentos para empresas chinesas que atuam no Brasil.
Na América Latina, a Ebury também começou a atuar no Chile no ano passado e prevê o início de operações no México ainda este ano, segundo Pierri.
Ele disse ainda que a empresa pretende expandir operações para outros países da região, como Colômbia e Peru, embora não tenha especificado quando isso pode ocorrer.