Às 10h04, o Ibovespa subia 0,33%, a 127.739,62 pontos, após ter recuado mais de 3% nos três pregões anteriores. O contrato futuro do Ibovespa com vencimento mais curto, em 14 de fevereiro, avançava 0,31%.
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Na cena local, o IBC-Br, índice de atividade econômica calculado pelo Banco Central que é um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), mostrou uma variação positiva de apenas 0,01% em novembro ante outubro, frustrando expectativas de economistas que apontavam um acréscimo de 0,1%. No entanto, o índice foi levemente positivo após três meses consecutivos mostrando queda.
Dólar
Às 9:48 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,32%, a R$ 4,9164 na venda, e o contrato futuro de primeiro vencimento caía 0,27%, a R$ 4,9235.
“Vejo em partes um movimento técnico, com realização após as máximas de ontem; o dólar estava rondando os 4,70 no final do ano passado, então invariavelmente chama vendas quando encosta em 5,00”, explicou à Reuters Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.
IBC-Br
Enquanto isso, no Brasil, a economia seguiu a passos lentos na metade do quarto trimestre de 2023 e ficou estagnada em novembro, mostraram nesta sexta-feira dados do Banco Central que corroboram a perspectiva de fraqueza no final do ano passado.
Exterior
O mercado asiático fechou misto após resultados da empresa taiwanesa de semicondutores TSMC acima do esperado, enquanto a Europa opera em leve alta no último dia do Fórum Econômico Mundial, tentando recuperar as quedas no início da semana.
No mercado norte-americano, os futuros sobem timidamente a espera de resultados trimestrais, dados de vendas de casas usadas e dados sobre o sentimento do consumidor.
O mercado oscilou na quinta-feira (18) depois que uma queda forte nos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos alimentou movimento recente de redução de apostas em um corte de juros em março pelo Fed, corroborado também por resistência das autoridades do Fed a um início precoce do afrouxamento monetário.
O economista-chefe da Genial Investimentos, José Marcio Camargo, escreveu em relatório a clientes que a política monetária do Fed é “muito dependente dos dados e, desta forma, gera grande volatilidade nos preços dos ativos financeiros” conforme novas informações são divulgadas. (com Reuters)