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Realizada todos os anos antes da reunião anual do Fórum Econômico Mundial no resort suíço de Davos, a pesquisa com mais de 60 economistas-chefes dos setores público e privado de todo o mundo tenta esboçar as prioridades para os autoridades de política monetária e líderes empresariais.
Cerca de 56% dos entrevistados esperam que as condições econômicas globais gerais enfraqueçam este ano, com um alto grau de divergência regional. A maioria prevê um crescimento moderado ou mais forte na China e nos Estados Unidos. Há um amplo consenso de que a Europa apresentará apenas um crescimento fraco ou muito fraco.
Refletindo os comentários dos principais bancos centrais do mundo, que sugerem que as taxas de juros atingiram o pico. Dos entrevistados, 70% esperam que as condições financeiras se afrouxem à medida que a inflação diminui e o aperto atual nos mercados de trabalho perde força.
A inteligência artificial deve deixar uma marca desigual na economia mundial: enquanto 94% esperavam que a IA aumente significativamente a produtividade nas economias de alta renda nos próximos cinco anos. Apenas 53% previam o mesmo para as economias de baixa renda.
Separadamente, o Fórum divulgou um estudo sobre a “qualidade” do crescimento econômico em 107 economias. A conclusão é que a maioria dos países está crescendo de maneiras que não são ambientalmente sustentáveis nem socialmente inclusivas.
O Fórum disse que vai lançar uma campanha para definir uma nova abordagem para o crescimento e ajudar os autoridades de política monetária a equilibrá-la com prioridades sociais, ambientais e outras.