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A JBS, maior processadora de carne do mundo, ressuscitou em julho um esforço de mais de uma década para listar suas ações na Bolsa de Valores de Nova York. A esperança é acessar capital mais barato e chegar a mais investidores.
Sua tentativa anterior foi atrasada, em parte, por um escândalo de corrupção no Brasil em 2017. Em 2020, a SEC multou a JBS em US$ 27 milhões para resolver outras acusações de suborno. Elas estão relacionadas à aquisição em 2009 da Pilgrim’s Pride, outra importante empresa de carnes dos EUA.
“A aprovação da proposta de listagem da JBS sujeitaria os investidores norte-americanos ao risco de uma empresa com um histórico de corrupção flagrante e sistêmica, além de consolidar ainda mais seu poder de monopólio e encorajar suas práticas de monopólio”, escreveram eles na carta relatada pela primeira vez pela Reuters.
A JBS não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, mas disse que a listagem “melhorará sua governança corporativa e transparência”
A SEC não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Grupos ambientalistas pediram à SEC que negue a listagem da JBS. Se basearam no fato de que as práticas de compra de gado da empresa incentivam o desmatamento da floresta amazônica.
Um relatório de outubro dos promotores federais brasileiros constatou que cerca de 6% do gado da empresa foi comprado de fazendas com “irregularidades”, como o desmatamento ilegal, abaixo dos 17% do ano anterior. A JBS afirmou que corrigiu problemas anteriores com suas práticas de fornecimento.
Antes que a JBS possa apresentar seu acordo de listagem para aprovação dos acionistas, a SEC deve determinar que sua oferta esteja em conformidade com as regulamentações dos EUA.