A fabricante norte-americana também deu novos detalhes sobre como planeja manter a liderança sobre a TSMC a partir de 2026, durante evento da Intel Foundry, a operação de fabricação por contrato que estabeleceu para competir com a TSMC.
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A Intel diz que planeja retomar da TSMC a liderança na fabricação de chips no final deste ano com o que chama de tecnologia de fabricação Intel 18A e estender essa liderança até 2026 com a nova tecnologia chamada Intel 14A.
As ações da TSMC listadas em Taipé subiram quase 17% até agora neste ano devido ao seu domínio na produção dos tipos de chips avançados usados em aplicações de inteligência artificial por empresas como a Nvidia.
A notícia sobre a tecnologia 14A marca a primeira vez que a Intel dá detalhes de seus planos para além de 2025. Esse é o prazo que o presidente-executivo da companhia, Pat Gelsinger, estabeleceu para que a empresa recupere a coroa da fabricação de chips.
A Intel está contando com possíveis bilhões de dólares em subsídios do governo dos Estados Unidos e negócios de clientes externos para ajudá-la a recuperar a liderança no setor.
“É um argumento de venda que está repercutindo no momento. As pessoas querem isso”, disse Stu Pann, executivo que supervisiona a Intel Foundry, sobre a diversidade geográfica da empresa.
A Intel diz que tem quatro clientes “grandes” inscritos para sua tecnologia de fabricação 18A, mas ainda não os nomeou. Não está claro se a Microsoft está entre esses clientes financeiramente importantes.
A Intel também anunciou na quarta-feira parceria com a Arm Holdings para facilitar a fabricação de chips com tecnologias Arm em suas fábricas. A Intel também disse que trabalhará com a Universidade da Califórnia e a Universidade de Michigan para permitir que os estudantes tenham acesso à sua tecnologia de fabricação 18A.
O esforço da Intel para atrair clientes externos “é a chave para a história da reviravolta”, disse Ben Bajarin, presidente da empresa de consultoria Creative Strategies.
“Infelizmente, é uma pergunta sem resposta, porque essa é uma jornada de dois a três anos antes de termos qualquer indício sobre se isso está funcionando.”