Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caem mais do que o esperado

8 de fevereiro de 2024
Shannon Stapleton/File Photo/Reuters

Os pedidos de auxílio sofreram pouca alteração em comparação com o mesmo período do ano passad

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, apontando para a força subjacente do mercado de trabalho, apesar do recente aumento nas demissões em massa.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego estaduais caíram em 9 mil, para 218 mil em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 3 de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho dos EUA nesta quinta-feira (8). Economistas consultados pela Reuters previam 220 mil pedidos para a última semana.

Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Os pedidos de auxílio sofreram pouca alteração em comparação com o mesmo período do ano passado, apesar das recentes demissões em massa de alto nível, muitas delas nos setores de tecnologia e mídia.

De modo geral, os empregadores estão cautelosos em mandar trabalhadores para casa após as dificuldades de encontrar mão de obra durante e após a pandemia de Covid-19. Os economistas também apontam o aumento da produtividade dos trabalhadores, marcado por um crescimento superior a um ritmo anualizado de 3% por três trimestres consecutivos, e a redução dos custos de mão de obra como outros fatores que incentivam as empresas a manter suas forças de trabalho.

O governo norte-americano informou na semana passada que a criação de vagas não agrícolas totalizou 353 mil empregos em janeiro. A taxa de desemprego ficou inalterada em 3,7%. A força sustentada do mercado de trabalho forçou os mercados financeiros a reduzir as expectativas de um primeiro corte de juros pelo Federal Reserve em março.

As autoridades do banco central dos EUA sinalizaram na quarta-feira que não tinham pressa em reduzir os custos dos empréstimos até que estivessem confiantes de que a inflação está se aproximando da meta de 2% do Fed.