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Cenários
A semana se inicia com uma advertência de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o banco central americano, sobre a necessidade de cautela com a redução dos juros nos Estados Unidos. Em uma entrevista no domingo (4), Powell expressou confiança na economia, prometeu que não se deixaria influenciar pelas eleições presidenciais deste ano e disse que a “dor” que ele temia com os aumentos de juros não ocorreu.
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“Com a economia forte assim, sentimos que podemos abordar cuidadosamente a questão de quando começar a reduzir as taxas de juros”, disse ele. O relatório empregos não agrícolas (“non-farm payroll”) de janeiro, divulgado na sexta-feira (2) veio muito acima do esperado. No mês passado foram abertas 353 mil vagas, quase o dobro das 187 mil esperadas. Isso indica um aquecimento intenso do mercado de trabalho e uma situação de economia aquecida, o que em geral provoca inflação.
“Queremos ver mais evidências de que a inflação está caindo de forma sustentável para 2%”, disse Powell. “Nossa confiança está aumentando, mas queremos um pouco mais de confiança antes de começar a cortar as taxas de juros.”
Perspectivas
As declarações de Powell indicam que o mercado terá de refazer suas estimativas para o início da baixa das taxas. Uma parcela grande dos investidores esperava que os cortes começassem já na próxima reunião do FED, agendada para março. No entanto, agora será necessário revisar essas expectativas, o que pode provocar volatilidade nos preços.
Indicadores
- Brasil
Saldo em transações correntes (Dez)
Esperado: – US$ 7,43 bilhões
Anterior: – US$ 1,60 bilhão
Investimento Estrangeiro Direto (Dez)
Anterior: US$ 7,80 bilhões
- Estados Unidos
PMI Serviços (Jan)
Esperado: 52,9
Anterior: 51,4
PMI Não-manufatura (Jan)
Anterior: 50,6