O índice de preços ao consumidor subiu 0,4% no mês passado, depois de ter avançado 0,3% em janeiro, informou o Departamento do Trabalho nesta terça-feira (12).
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
A gasolina e a moradia, que inclui aluguéis, contribuíram com mais de 60% para o aumento mensal do índice. Nos 12 meses até fevereiro, os preços ao consumidor aumentaram 3,2%, de 3,1% em janeiro.
A inflação acelerou em janeiro, em grande parte devido a aumentos de preços no início do ano por parte dos prestadores de serviços, que, segundo economistas, não foram totalmente abordados pelo modelo usado pelo governo para eliminar as flutuações sazonais dos dados.
Houve também um salto no aluguel equivalente dos proprietários (OER, na sigla em inglês), uma medida do valor que os proprietários pagariam para alugar ou receberiam com o aluguel de suas propriedades, que divergiu dos aluguéis. Isso foi, em parte, o resultado de algumas mudanças na metodologia do governo.
“Há uma grande probabilidade de que a inflação do OER ultrapasse a inflação do aluguel com mais frequência daqui para frente”, disse Stephen Juneau, economista do Bank of America Securities. “Entretanto, acreditamos que grande parte da divergência de 20 pontos-base foi ruído e não sinal. A inflação do aluguel e do OER devem continuar a se moderar ao longo deste ano, ajudando a reduzir o núcleo da inflação à medida que a deflação dos preços dos produtos se dissipa.”
O Fed acompanha o índice PCE de preços para sua meta de inflação de 2%. Essa medida está em taxas mais moderadas do que o índice ao consumidor. Embora o crescimento do emprego tenha acelerado em fevereiro, a taxa de desemprego aumentou para 3,9%, a maior em dois anos, e a inflação salarial anual moderou um pouco.