O Ibovespa opera em alta de 0,37% na abertura do pregão desta segunda-feira (18), a 127.213 pontos perto das 10h10, horário de Brasília. Toda a atenção do mercado nesta semana estará voltada para as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil, e do Federal Open Market Committee (Fomc) nos Estados Unidos, que darão sinais importantes sobre os juros ao longo de 2024.
O dólar recuava 0,11% ante o real por volta das 10h10. A moeda era negociada a R$ 4,9919.
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
Em março, o IGP-10 registrou queda de 0,17%, contra recuo de 0,65% no mês anterior e taxa negativa de 0,30% esperada em pesquisa da Reuters.
Com isso, o índice passa a acumular em 12 meses deflação de 4,05%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve queda de 0,40% em março, depois de cair 1,08% no mês anterior.
“Dentre os bens finais, o item que exerceu maior influência sobre o índice foi o subitem ovos, que apresentou uma variação significativa de -1,80% para 12,44%”, destacou André Braz, economista do FGV IBRE.
A atividade econômica do Brasil iniciou 2024 com crescimento bem acima do esperado em janeiro, mostraram dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira, reforçando a visão de que a economia passa por um momento favorável mesmo que tenha desacelerado em relação ao final do ano passado.
O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou avanço de 0,60% no primeiro mês do ano, de acordo com dado dessazonalizado.
A companhia apurou queda de 41% na receita líquida, a R$ 409 milhões no período, desempenho que a empresa atribuiu a uma recomposição de estoque num ritmo “mais lento que o necessário para suportar um maior volume de vendas”.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do varejo veio negativo em R$ 35 milhões, revertendo resultado positivo de R$ 24 milhões um ano antes.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, as autoridades do Federal Reserve não devem cortar a taxa de juros dos Estados Unidos nesta semana, mas suas novas projeções econômicas podem sinalizar menos cortes e um início mais tardio do afrouxamento da política monetária do que eles haviam estimado anteriormente.
As apostas do mercado ainda apontam para a reunião de 11 e 12 de junho do Federal Reserve como o início mais provável para reduções na taxa de juros dos EUA, que permanece na faixa de 5,25% a 5,50% desde julho passado.
Na Ásia, as ações da China fecharam em alta nesta segunda-feira, impulsionadas por dados que mostraram que a produção industrial e as vendas no varejo do país superaram as expectativas no período de janeiro a fevereiro, enquanto as últimas medidas do órgão regulador de valores mobiliários também ajudaram.
Pequim informou que a produção industrial subiu 7% em janeiro e fevereiro na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas no varejo aumentaram 5,5%. No entanto, o setor imobiliário continuou a ser uma preocupação, já que o investimento em imóveis caiu 9% no ano, reforçando a necessidade de mais medidas de apoio.
O Hang Seng, de Hong Kong, valorizou 0,10%; e o BSE Sensex, de Mumbai, fechou o dia em alta de 0,14%. Já na China continental, o índice Shanghai ganhou 0,99%; e no Japão, o índice Nikkei avançou 2,67%.
(Com Reuters)