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O Financial Times publicou no fim de semana que a China criou diretrizes para eliminar gradualmente os chips norte-americanos e também quer deixar de lado o sistema operacional Windows, da Microsoft, e software de banco de dados criado no exterior em favor de opções nacionais.
Pequim tem tentado reduzir sua dependência de empresas estrangeiras, desenvolvendo seu setor local de semicondutores, enquanto enfrenta restrições de exportação dos EUA sobre tecnologia, incluindo chips de última geração.
A Microsoft, cujas ações caíam cerca de meio por cento nas negociações pré-mercado, não separa sua receita da China.
“A interrupção total das compras governamentais de CPUs da Intel e da AMD na China pode afetar a receita em no mínimo um dígito”, disse Stacy Rasgon, analista da Bernstein, prevendo um impacto de até US$ 1,5 bi para a Intel e algumas centenas de milhões de dólares para a AMD, cujas ações operavam perto da estabilidade nesta segunda-feira.
Intel, AMD e Microsoft não comentaram o assunto.