A empresa afirmou que a última linha do resultado foi impactada por R$ 1 bilhão relacionado às operações vendidas da rede de lojas The Body Shop e por conta negativa de R$ 664 milhões associada ao “impairment da Avon”.
Mas diante de um lucro líquido em todo o ano passado de R$ 3 bilhões e o que a empresa chamou de “melhora consistente da rentabilidade e a confortável posição de caixa”, o conselho de administração aprovou distribuição de quase 1 bilhão de reais em dividendos aos acionistas.
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Analistas, em média, esperavam que a Natura&Co apresentasse Ebitda de R$ 722,9 milhões no quarto trimestre, segundo dados da LSeg.
A receita líquida consolidada da empresa somou R$ 6,61 bilhões, queda de 17,4%, mas alta de 4,5% sem moeda constante. O desempenho ficou abaixo dos R$ 8 bilhões esperados pelo mercado em média, segundo a LSeg.
A Natura&Co afirmou no balanço que “ainda esperamos volatilidade na receita” em 2024, mas “com melhora de rentabilidade no ano, particularmente sem considerar a Argentina”.
A empresa terminou dezembro com caixa de R$ 7,77 bilhões e uma dívida bruta de R$ 6,1 bilhões. A alavancagem ficou negativa em 0,79 vez ante 3,49 vezes no final de 2022.