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Cenários
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Desde o início do ano, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o banco central americano, e seus colegas vêm advertindo que a inflação nos Estados Unidos segue acima da meta e que será preciso observar os indicadores econômicos antes de começar a baixar os juros. Na quarta-feira (6) e na quinta-feira (7), durante seus dois dias de depoimento semestral ao Congresso americano, Powell reforçou esse recado.
Ele trouxe uma notícia positiva: que os juros americanos chegaram no máximo e não deverão subir mais. Porém, ele afirmou também que “provavelmente” as taxas de juros começarão a cair neste ano, sem precisar quando.
E vale lembrar o óbvio: este ano ainda tem mais de três trimestres pela frente. Ou seja, o presidente do FED não chancelou as expectativas do mercado de que as taxas de juros vão começar a cair ainda no primeiro semestre. Após adiamentos sucessivos, os profissionais do mercado agora esperam uma queda das taxas na reunião do FED marcada para junho.
Dependendo dos indicadores de emprego que serão divulgados nesta sexta-feira, os prognósticos de início do processo de corte de juros podem seguir em junho ou avançar mais adiante no ano. Qualquer que seja o resultado, ele terá implicações significativas sobre os preços dos ativos nos Estados Unidos e nos demais países.
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Indicadores
Sem indicadores relevantes
Estados Unidos
Emprego não-agrícola (Fev)
Esperado: 190 mil
Anterior: 353 mil
Var. Ganho médio por hora trabalhada (Fev)
Esperado: + 0,2%
Anterior: + 0,6%
Esperado: 3,7%
Anterior: 3,7%
Zona do Euro
PIB (4º trimestre)
Observado: + 0,1%
Esperado: + 0,1%
Anterior: + 0,1%