As unidades vendidas somaram 163.108 no período de janeiro a dezembro do ano passado, o melhor resultado da série histórica, iniciada há 10 anos, conforme indicador Abrainc-Fipe. Em termos de valor das vendas, o crescimento foi de 34,7%, para R$ 47,9 bilhões.
- Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
No caso de empreendimentos do programa habitacional federal, o volume de unidades comercializadas subiu 42,2%, para 117.434 unidades, com valor das vendas totalizando R$ 26 bilhões (+55,1% ano a ano).
Segundo a Abrainc-Fipe, embora o valor total lançado neste segmento tenha caído 9,2%, para R$ 16,7 bilhões, “há uma indicação clara de uma readequação gradual nos níveis de estoque do médio e alto padrão”. O volume lançado também recuou 38%, para 24.527 unidades em 2023.
“Atualmente, a duração da oferta está em 17 meses, contra os 24 meses registrados no início de 2023.”
Em todos os segmentos, as unidades lançadas apresentaram recuo de 2%, para 118.062, mas o valor lançado cresceu 10,1% no período, para R$ 38 bilhões, de acordo com a pesquisa.
Segundo o presidente da Abrainc, Luiz França, apesar de um início de ano “desafiador” no contexto macroeconômico, os ajustes nos indicadores econômicos e as melhorias no MCMV foram determinantes para o bom desempenho do setor em 2023.
França acrescentou em nota que a tendência de queda na taxa básica Selic, atualmente em 11,25% ao ano, será um impulsionador “significativo” para o desenvolvimento do setor, que prevê nova alta nas vendas em 2024.
“Além disso, observou-se um incremento de 17% nos preços dos aluguéis, fortalecendo ainda mais a procura por ativos imobiliários”, disse.