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Cenários
A semana começa com poucos indicadores relevantes, mas terá dois números na quarta-feira que vão pautar as conversas por vários dias. São, respectivamente, o IPCA e o Consumer Price Index (CPI) de março, divulgados respectivamente no Brasil e nos Estados Unidos.
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No caso do CPI, a projeção é de uma desaceleração para 0,3% em março ante os 0,4% em fevereiro, tanto no índice geral quanto no caso do núcleo, que exclui os preços mais voláteis dos alimentos e da energia. Em 12 meses, a projeção para o núcleo é de uma desaceleração para 3,7% ante os 3,8% nos 12 meses até fevereiro.
Perspectivas
Por que esses números são tão importantes? A semana que passou foi marcada por diversos indicadores referentes ao mercado de trabalho americano. O mais significativo deles, o “non-farm payroll” de março, mostrou que um cenário aquecido. Foram contratados 303 mil americanos. Foi um resultado muito acima dos 270 mil revisados (275 mil preliminares) de fevereiro, e muito acima da expectativa de abertura de 212 mil vagas.
Só isso deveria provocar uma onda de vendas no mercado acionário. Um sinal tão forte de aquecimento nos empregos justificaria a manutenção dos juros elevados nos Estados Unidos por bastante tempo. No entanto, na sexta-feira (4) os principais índices fecharam em altas significativas, de 1% em média.
Prova disso é que, nos 12 meses até março, o salário médio por hora trabalhada variou 4,1%, em linha com as expectativas e abaixo dos 4,3% de variação nos 12 meses até fevereiro.
Por isso a expectativa com a inflação. Se os índices vierem dentro do esperado, isso vai reforçar a hipótese de um pouso suave na economia americana.
Indicadores
- Brasil
Produção de veículos (Mar)
Esperado: ND
Anterior: +24,3%
Vendas de veículos (Mar)
Esperado: ND
Anterior: +2,2%
- Estados Unidos