O banco registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,21 bilhões no período de janeiro a março, enquanto projeções de analistas compiladas pelo LSEG apontavam R$ 3,92 bilhões.
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A margem financeira recuou 9%, a R$ 15,15 bilhões, pressionada por recuo na margem com clientes, enquanto a margem com mercado se recuperou de resultado negativo de R$ 312 milhões no primeiro trimestre de 2023 para R$ 630 milhões no início deste ano.
O Bradesco, que vem passando por uma reestruturação em suas operações em meio à fraqueza nos resultados em parte por conta de elevação em índices de inadimplência, afirmou que elevou participação de crédito consignado, imobiliário e rural dentro de seu portfólio de crédito, focando em rentabilidade.
O banco reduziu a provisão para perdas com calotes em quase 18% no período, para R$ 7,8 bilhões.
Enquanto isso, o índice de inadimplência de operações de crédito vencidas há mais de 90 dias terminou março em 4,8%, abaixo dos 5,1% de um ano antes e mantendo tendência de redução iniciada no terceiro trimestre do ano passado.
A carteira de crédito expandida cresceu 1,2%, a R$ 889,9 bilhões.
O Bradesco teve retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio de 10,2% ante 10,6% um ano antes. O índice de eficiência operacional, porém, mostrou piora de 45,9% para 49,7%, neste caso, quando menor o mostrador, mais eficiente é um banco.
O resultado foi divulgado dois dias depois que o rival Santander Brasil, que também tem promovido esforços de readequação de suas carteiras e de melhoria da rentabilidade, publicou crescimento de 41% no lucro líquido recorrente do primeiro trimestre, com carteira de crédito avançando 8,1% e inadimplência 90 dias se mantendo estável sobre um ano antes, a 3,2%.