Entre janeiro e março, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia somou R$ 4,5 bilhões, também 19% inferior ao registrado um ano antes.
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Segundo a empresa, um dos efeitos que impactaram seu Ebitda foi a queda de receita com geração, que pode ser explicada pelo não reconhecimento de uma receita de R$ 432 milhões relativa à Amazonas Energia, distribuidora que era da Eletrobras e foi privatizada em 2018. A receita no trimestre também foi afetada em R$ 149 milhões pela venda da usina térmica de Candiota, apontou a empresa.
Outro impacto negativo do período foi o aumento dos custos operacionais, relacionados à energia comprada para revenda, encargos sobre uso de rede elétrica, construção e outros.
Esses efeitos negativos foram parcialmente compensados por aumento de receita de transmissão, uma das principais linhas de negócio da Eletrobras, e redução de gastos com pessoal, material, serviços e outros (PMSO), como reflexo de economias geradas pelas saídas de programas de demissão voluntária (PDVs).
A companhia destacou ainda avanço de seus esforços na gestão de passivos, com redução de R$ 1,137 bilhão do estoque total da provisão do empréstimo compulsório frente ao fim de 2023, atingindo agora R$ 16 bilhões.
“A Eletrobras está atuando judicialmente para reversão dessas decisões desfavoráveis”, afirmou, em relatório.
Na área de comercialização de energia, a Eletrobras observou um avanço de sua carteira de clientes no mercado livre, a 449, ante os 253 no primeiro trimestre de 2023. Já em consumidores finais, a empresa passou para 336, de 69.
A companhia ressaltou ainda um aumento de 7% em seus investimentos, para 1,2 bilhão de reais no primeiro trimestre, com destaque para os aportes no parque eólico gaúcho Coxilha Negra, que já iniciou operação em teste.