Jackson, de 51 anos, chega ao bloco progressista da corte, que tem maioria conservadora de 6 a 3. Sua chegada, na cadeira que era ocupada pelo juiz progressista Stephen Breyer, que se aposentou, acontece seis dias após a corte reverter a decisão Roe vs. Wade, de 1973, que legalizou o aborto em todo o país. Breyer, que aos 83 anos era o decano da corte, se aposentou oficialmente nesta quinta-feira.
“Com o coração cheio, eu aceito a responsabilidade solene de apoiar e defender a Constituição dos Estados Unidos e de aplicar a Justiça sem medo ou favorecimento”, disse Jackson em nota.
Jackson é 116ª magistrada da corte, a sexta mulher e a terceira pessoa negra a servir na Suprema Corte desde sua fundação, em 1789.
“Estou feliz pela América”, disse Breyer em nota. “Ketanji irá interpretar a lei com sabedoria e justiça, ajudando a lei a funcionar melhor para o povo americano, a quem serve.”
Como os três juízes conservadores indicados pelo ex-presidente Donald Trump, Jackson é jovem o suficiente para servir por décadas no cargo, que é vitalício.