A rainha Elizabeth II sabia que sua vida seria de serviço, forjando seu próprio caminho, adquirindo as habilidades necessárias para ser a líder da monarquia britânica ao longo do caminho. E enquanto trilhava esse caminho, ela desenvolveu algumas habilidades de comunicação admiráveis com as quais todos podemos aprender.
1. Fale baixo
Vamos começar com a voz dela. O áudio de seus anos mais jovens revela uma voz aguda. À medida que ela amadurecia e sua confiança crescia, sua voz se tornava mais forte e profunda. Estudos mostram que o público responde melhor a tons mais profundos. Portanto, ao se dirigir a outras pessoas, encontre o tom mais baixo de sua voz para projetar.
2. Mostre interesse pelos outros
3. Seja diplomático
A rainha Elizabeth II não estava procurando fazer inimigos. Ela raramente compartilhava suas opiniões sobre assuntos políticos, não tomava partido em debates políticos e mantinha suas opiniões privadas. E ela sabia quando era bom manter esse tipo de informação como pessoal e as poucas vezes em que deveria compartilhar.
Um excelente exemplo: ao falar no Gild Hall em Londres para comemorar seu 40º aniversário no trono, ela disse que o ano havia sido “Annus Horribilis”, referindo-se a separações familiares, divórcio e um incêndio em seu amado Castelo de Windsor.
Como nova-iorquina, nunca esquecerei suas palavras para a América depois de 11 de setembro de 2001: “A dor é o preço que pagamos pelo amor”.
4. Observe o relógio
A rainha era uma defensora da pontualidade e da preparação. Ela acreditava que chegar atrasado mostrava um desrespeito pelo tempo da outra pessoa e implicava que você se considera mais importante (mesmo que ela provavelmente fosse!). Apareça na hora, seja sua reunião presencial ou virtual. E certifique-se de fazer sua lição de casa para estar preparado.
5. Controle a narrativa
A rainha Elizabeth II tinha escândalos para lidar. E, com o tempo, ela se tornou adepta de controlar aspectos da história para evitar que as coisas saíssem de seu controle. Isso não aconteceu quando ela fez sua irmã Margaret esperar para um casamento que nunca pôde realizar ou para o conceder o divórcio entre seu filho, o príncipe Charles, e sua primeira esposa, a princesa Diana. Dar tempo ao tempo, talvez na esperança de que pudesse haver um final mais feliz, saiu pela culatra nesses dois casos.
Mas quando seu neto, o príncipe Harry, e sua esposa, Meghan Markle, decidiram deixar seus deveres reais, a rainha estava mais velha, mais sábia e parecia estar acima dos problemas. Seu truque? Mantenha suas emoções sob controle apesar do caos, tente não tomar partido – mas reconheça e ouça todos os pontos de vista -, seja empático e escolha suas palavras com muito cuidado. Isso deixa pouco espaço para que outros peguem sua história e a transformem em algo que ela não é.
6. Use seus erros para melhorar
7. Mantenha-se atualizado, com um toque de humor
Basta pensar em como a vida mudou e a tecnologia evoluiu durante o reinado de 70 anos de Elizabeth. Ela entendeu que poderia abraçar a mudança ou se tornar irrelevante. E escolheu o primeiro.
A rainha fez seu primeiro tweet em 2014 e fez uma famosa manobra de paraquedismo com Daniel Craig nas Olimpíadas de Londres de 2012. Sua assistente de longa data, Angela Kelly, disse que levou cinco minutos para sua alteza real decidir fazer a façanha, solicitando apenas que ela dissesse a frase “Boa noite, Sr. Bond”. E depois houve a aparição do Jubileu com Paddington Bear, para quem ela tirou um sanduíche de geleia de sua bolsa.
É importante permanecer relevante e se relacionar com aqueles com quem você está tentando se conectar.
A rainha se vestia regularmente com tons de arco-íris que chamavam a atenção. Ela disse: “Se eu usasse bege, ninguém saberia quem eu sou”. Até a Vogue relatou que “Sua Majestade conhece o segredo para uma boa aparência no Zoom.”
Como um britânico me disse na última semana, a rainha Elizabeth II se tornou uma espécie de avó de todos enfrentando conflitos familiares. E enquanto ela viveu uma vida de pompa, mostrou sinais de verdadeira humildade. Como ela mesma disse uma vez: “Não nos levemos muito a sério. Nenhum de nós tem o monopólio da sabedoria.”
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