A rede profissional é a única à qual ela se dedica e onde busca ampliar suas relações profissionais. “Eu sou intencional: já me abriu muitas portas e foi via LinkedIn. Foi lá que a Natura me encontrou”, diz. A executiva conta que abre sua agenda para conversar com pessoas que entram em contato com ela por ali. “Normalmente pessoas que estão começando a carreira, jovens, me procuram por ali e abro espaço para conversas entre eles, quase como uma mentoria.”
Ter construído uma história de carreira que é incomum entre executivos das maiores empresas brasileiras faz com que Paula Pimenta sirva de referência para esses jovens. Nascida em Minas, morou na fazenda dos avós no interior do Pará até os cinco anos, depois mudou-se com a família para Goiânia, onde estudou em uma escola pública e fez faculdade. “Por viver no interior, acabou que tive uma vida simples, sou simples e acho que isso enriquece a minha experiência profissional”, diz a mineira, formada em engenharia de alimentos. “Faço reuniões diretamente com a força de vendas, gosto de estar próxima das pessoas.”
O ativismo que fez parte da vida da fundadora, Pimenta está trazendo para a Body Shop, atualmente com um programa em parceria com a Ong Engajamundo, para conscientizar jovens sobre política e vida pública. “Estamos incentivando jovens a tirar o seu título de eleitor, a se informar sobre seu papel e a se politizar.”
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Primeiro cargo de liderança
“Fui supervisora de qualidade na Cargill Agrícola, onde comecei como trainee depois de ter feito o programa da Natura e não ter passado.”
Turining point na carreira
O que ainda quero fazer
“Com 17 anos eu fiz um plano de carreira. E eu cheguei aqui, então tracei um novo plano que é chegar a conselho. Ano passado fiz o curso do IBGC, me conectei com as pessoas. O que eu acredito hoje é que as empresas precisam de gente boa em lugar de decisão e eu acho que sou uma dessas pessoas. É onde eu quero chegar e pretendo construir isso na The Body Shop.”
Causas que abraço
“Além da importância da politização dos jovens que estamos promovendo, o empoderamento feminino é hoje um movimento que incentivo e faço parte. Nós estamos nas empresas, mas agora precisamos ser acolhidas e ouvidas.”