5 filmes sobre mulheres poderosas para inspirar seu 2023

6 de janeiro de 2023
Getty Images/MixMedia

Dentre os filmes sobre mulheres poderosas escolhidos, o “As Nadadoras” foi o mais recém-lançado

Quer assistir a um filme, mas não sabe o que ver? Felizmente, a indústria cinematográfica se ocupou de registrar as trajetórias de pessoas importantes para a história e, especialmente, de mulheres que foram contra os papéis sociais impostos a elas para realizar grandes feitos.

De olho nisso, separamos cinco filmes sobre mulheres poderosas sem igual para você começar seu 2023 se sentindo empoderada. Confira: 

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As Sufragistas – movimento sufragista inglês

O filme “As Sufragistas”, dirigido por Sarah Gavron, ilustra o movimento pelo voto feminino no Reino Unido do início do século 20. Mesmo após anos de manifestações pacíficas, o grupo das sufragistas somente passou a chamar atenção da sociedade inglesa ao praticar atos de desobediência civil, quebrando patrimônio como vidraças e caixas de correio. A protagonista Maud Watts, interpretada por Carey Mulligan, é uma das mulheres que precisam lidar com pressões para deixar o movimento. Assim, o longa conta histórias de mulheres que, reconhecidas como radicais, tiveram que fazer sacrifícios para não se sujeitar à repressão masculina.

Disponível em: Netflix.

Radioactive – Marie Curie

Dirigido por Marjane Satrapi, autora de “Persépolis”, o longa-metragem conta as dificuldades de mulheres na ciência e, especialmente, da mulher que descobriu a radiação. Curie, além de responsável por importantes descobertas científicas junto de seu marido, Pierre, foi a primeira mulher a receber dois prêmios Nobel e a primeira professora da Universidade de Sorbonne. Apesar disso, enfrentou vários desafios para conseguir trabalhar como cientista, sendo o principal deles ter que se mudar da Polônia para a França para estudar.

Disponível em: Netflix.

A Juíza – Ruth Bader Ginsburg

O filme, que ganhou o Prêmio BAFTA de Melhor Documentário, conta a vida e carreira de Ruth Bader Ginsburg, conhecida popularmente como RBG. Marcada por uma vida lutando contra a desigualdade de gênero, Ginsburg foi a segunda juíza a ser apontada para a Suprema Corte norte-americana e se formou em Harvard. Lidando com obstáculos para ocupar posições no ramo do direito como mulher, judia e mãe ainda na metade do século 20, ela venceu diversos casos nos tribunais dos Estados Unidos que contribuíram para a construção de direitos para as mulheres. Recentemente, RBG se tornou símbolo de movimentos feministas, especialmente na garantia de direitos reprodutivos e de paridade de gênero. 

Disponível em: Apple TV+.

As Nadadoras – Yusra e Sara Mardini

A história das irmãs Yusra e Sara Mardini, contada no recém lançado filme da Netflix, é tudo menos convencional. Com o começo da guerra na Síria, as irmãs – representadas pelas atrizes Manal e Nathalie Issa – se viram obrigadas a fugir sozinhas para a Alemanha para conseguirem ter um futuro e continuar treinando natação. Yusra, a mais nova das duas, tinha o sonho de competir nas Olimpíadas pela Síria, objetivo que estava ameaçado.

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Após terem de cruzar o mar Egeu a nado, as irmãs Mardini têm que começar uma nova vida na cidade de Berlim e planejar um futuro sem a família por perto. Yusra estreou nas Olimpíadas do Rio, em 2016, competindo pelo time de refugiados sendo campeã na sua bateria de 100 metros borboleta. Depois, se tornou Embaixadora da Agência de Refugiados da ONU, enquanto sua irmã, Sara, se mudou para Lesbos, na Grécia, para ajudar outros refugiados.

Disponível em: Netflix.

Frida – Frida Kahlo

Protagonizado por Salma Hayek, o filme reconta a trajetória de Frida Kahlo como uma das pessoas mais influentes da história. O longa foca os laços amorosos da artista com seu marido, Diego Rivera, e outros homens e mulheres com quem se relacionava – e como isso aparecia na sua arte. O longa também remete à consciência política de Frida e às dificuldades que encontrou ao longo de sua vida, especialmente após sofrer uma acidente e ficar acamada por muito tempo – razão pela qual ela começou a pintar.

Embora não tenha recebido devido reconhecimento em vida, tendo participado da sua única exposição no México deitada em uma cama, hoje Frida é símbolo de movimentos feministas e da força feminina.

Disponível em: Apple TV+.