Em seu primeiro ano como CEO da Urba, a executiva ajudou a triplicar o lucro da empresa. Em 2020, a Urba apresentou um resultado líquido de R$ 11,5 milhões, frente a R$ 2,9 no ano anterior. “Fizemos loteamentos no estilo do que chamamos smart city, com wi-fi nas praças públicas, academia, clube. Acabei transformando a empresa, que ficou mais conhecida dentro do grupo.”
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Para chegar a esse resultado, Erika reuniu uma grande bagagem técnica com seu perfil comercial. Em seu currículo, além da MRV constava apenas uma empresa, a Racional Engenharia, onde começou como estagiária e trabalhou por 22 anos. “Comecei em uma época em que o estágio nem era remunerado. Eu ia lá e fazia o que precisava”, diz.
Na Racional, onde chegou à vice-presidência, foi a responsável pelo projeto de reformulação do aeroporto internacional Hercílio Luz, em Florianópolis (SC) e a fábrica da Land Rover e Jaguar em Itatiaia (SC). “Eu liderei as negociações, mas quando fechamos o executivo britânico disse que só iria adiante se eu tocasse a operação da construção. E assim fui assumir mais uma área, o que contribuiu para o meu perfil hoje, de gerir a operação como um todo.”
Quem me apoiou
“Meus pais são figuras até hoje muito presentes e referências de valores. Na carreira, meu padrinho, engenheiro civil, me influenciou na escolha da faculdade e Takeshi Kano, meu ‘tio’de coração, abriu as portas para o meu primeiro emprego como estagiária na Racional.”
Turning point da carreira
Causas que abraço
“Igualdade de condições, diversidade e pluralidade. Adoraria também fazer algo relacionado à educação de base.”
O que ainda quero fazer
“Quero fazer a diferença na vida do máximo de pessoas possível. Ser mentora, ser coach ou mesmo ser uma referência positiva.”
Quinzenalmente a Forbes publica a coluna Minha Jornada retratando histórias de mulheres que trilharam vidas e carreiras de sucesso.