A pioneira norte-americana foi a força motriz por trás da iniciativa do torneio de igualar os prêmios em dinheiro para competidores masculinos e femininos. Quando ganhou seu terceiro título em Nova York em 1972, ela recebeu US$ 10 mil, em comparação com os US$ 25 mil do vencedor masculino.
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Ela diz agora que não conversou com suas adversárias antes de estabelecer este limite – embora isso não tenha feito diferença. No ano seguinte, o US Open tornou-se o primeiro evento esportivo a oferecer prêmios em dinheiro iguais para homens e mulheres.
O Aberto da Austrália levou mais 28 anos para fazer o mesmo. Roland Garros e Wimbledon passaram a pagar a mesma premiação para homens e mulheres em 2007.
A comemoração coincide com o 50º aniversário da WTA – que Billie Jean King liderou – e com o que ela chama de outro momento crucial para o esporte feminino.
“É por isso que eles estão comprando times de futebol. É por isso que estão comprando os times de basquete. É por isso que eles realmente estão investindo agora. Não há dúvida.”
King viajou para a Austrália para assistir à Copa do Mundo Feminina de futebol, que terminou este mês, e apontou o recorde de audiência televisiva do torneio como prova do progresso.
“É por isso que as pessoas começarão a investir quando receberem esse tipo de relato”, disse King. “Quanto mais investimento tivermos, mais chances teremos de vencer.”