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Por conta dessa maturidade, Sabine Zink, CEO e cofundadora da SAS, está em Davos, no Fórum Econômico Mundial, onde foi participar de um painel sobre o impacto da Inteligência Artificial. Zink e Mallet fazem parte da comitiva internacional de empreendedores sociais apoiada pela Fundação Schwab, que promove o fórum. O convite veio depois que as duas conquistaram o Prêmio Empreendedor Social do Ano, em 2021, com um projeto de telessaúde que, durante a pandemia, possibilitou o atendimento remoto a 80 mil pessoas em 24 estados.
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Braço social de atendimento de saúde
A cada nota de serviço prestado pela SAS Smart, 3% do valor é destinado a SAS Brasil, organização social que foi a primeira empreitada das duas na área da saúde. Nasceu em 2013, enquanto acompanhavam o Rally dos Sertões e prestavam atendimento médico a moradores das cidades do semi-árido que não tinham acesso a recursos e atendimento especializado. “Atendemos 200 mil pessoas em 350 cidades e 25 estados. São 1000 voluntários que já atuaram no projeto”, diz Mallet. Aracaú, Cruz e Itarema, no Ceará, Cavalcante, em Goiás, e Santo Amaro, no Maranhão são postos fixos de atendimento.
A SAS Brasil funciona também com patrocínios e doações de pessoas físicas.
Um dos principais focos da atuação da SAS é o diagnóstico de câncer de colo de útero, principalmente em mulheres que estão em regiões mais afastadas dos centros urbanos. “Elas chegam a esperar um ano ou mais para fazer os exames e conseguir atendimento”, diz Mallet.
Saúde e créditos de carbono
A preocupação com os gastos e impacto do deslocamento para atendimentos de saúde também é uma parte do negócio. Segundo dados da SAS, o brasileiro se desloca, em média, 155 km até chegar em uma consulta com um médico especialista – e 72 km para consultas primárias. A próxima frente de atuação é vender créditos de carbono: os clientes que atendem os pacientes usando a tecnologia de telessaúde e inteligência artificial ganham os créditos e a Smart fica com um percentual do valor.