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O discurso da moda confortável, aparentemente, não fez coro no red carpet em 2024. “Esses looks [de Carey e Emma] remetem à estética do século 19, que restringia a autonomia física e a mobilidade das mulheres. Novamente, temos aquela mulher que é um bibelô, de gestos contidos, estática, para apreciação”, diz a consultora de imagem Ana Vaz.
O movimento de empoderamento, que cresceu com o #metoo e dominou a premiação da academia em 2018, não guiou a escolha dos looks em 2024. “Mesmo sendo mulheres poderosas, indicadas ao principal prêmio do cinema, atrizes se submeteram a situações de desconforto em nome de uma aparência desejável criada pela indústria da moda”, diz Vaz. Margot Robbie, que protagonizou Barbie, teve que ficar recostada na cadeira pois o vestido impedia de dobrar o tronco. “Para essas mulheres, é uma troca aceitável perder o conforto para ficarem belas. E ir contra isso exige algo.”