- Siga o canal da Forbes e de Forbes Money no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
No início, o negócio era um serviço de software para controle de qualidade de call center. “Call center tem uma relação de trabalho muito ruim e o controle de qualidade não entrega nada. A gente queria oferecer uma melhor experiência ao cliente”, diz Vaz.
Mas a startup logo se transformou em um call center descentralizado, em que as mulheres atendem ou fazem os telefonemas sem sair de casa e podem escolher seus horários de acordo com suas necessidades. “As mulheres são mais bem pagas e têm horário flexível, que é ótimo para mães e cuidadoras, para mulheres que não conseguem mais espaço no mercado por conta da idade”, diz Marina Vaz.
Impacto social e resultados
Ao final, o dinheiro que Marina Vaz esperava veio sem que ela abandonasse o propósito e as causas sociais que defendia no início de carreira. “Mais do que resolver os problemas das empresas, me traz satisfação ter mulheres empoderadas. Após 2 ou 3 meses, elas mudam a postura, são mais assertivas, e o turnover cai para 1%.”
Leia também:
- “Mulheres precisam aprender a cobrar”, diz Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora
- Três coisas que toda empreendedora de sucesso precisa ter
O recrutamento também foge do convencional. “A gente vai além do currículo, pois ele não diz sobre a capacidade profissional de alguém”, diz a empreendedora a respeito do processo seletivo. “Uma professora de ensino médio que consegue ensinar química para adolescentes sem dúvida tem uma incrível capacidade de vendas e de convencimento.”