Milhares de veículos de notícias receberam ajuda financeira e de outros tipos para tudo, da verificação de fatos à reportagem e ao treinamento, de acordo com os anúncios das duas empresas. Alguns editores expressaram gratidão por contribuições que consideraram como essenciais, já que a renda com propaganda despencou.
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Alguns críticos rechaçaram os projetos, inclusive as contribuições de US$ 300 milhões de cada empresa, por vê-los como maneiras de inviabilizar queixas de editores e criar boa publicidade. As duas empresas de tecnologia enfrentam batalhas de indenização por conteúdo noticioso em todo o mundo, assim como processos antitruste de agências reguladoras e de editores.
Esta “benevolência ocasional” é “uma gota no oceano”, disse Maribel Perez Wadsworth, editora do USA Today e presidente da USA Today Network, que participa de um programa de verificação de fatos patrocinado pelo Facebook. “Os editores de notícias não estão querendo caridade. Estamos simplesmente pedindo uma chance real e uma área de atuação igualitária.”
Emily Bell, diretora do Centro de Jornalismo Digital Tow da Universidade Columbia, disse que o dinheiro é vital para as redações no curto prazo. “Mas ele não é dado em um nível que tenha um efeito duradouro na área, e não está mudando nada.”
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O objetivo do Projeto de Jornalismo do Facebook é ajudar os editores a “fazerem a transição efetiva e prosperarem no mundo digital de hoje, onde têm que encontrar uma audiência muito específica para terem sucesso”, disse Campbell Brown, chefe de parcerias de notícias do Facebook. (Com Reuters)
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