O ministro disse que a rede privativa veta a participação de qualquer empresa que tenha dentro do quadro societário dirigentes ou donos que sejam filiados a partidos políticos – o que foi considerado por especialistas uma forma de barrar a participação de empresas chinesas, como pretendido pelo presidente Jair Bolsonaro para se alinhar aos Estados Unidos.
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Segundo Faria, uma vez que a restrição diz respeito apenas à chamada rede privativa, qualquer empresa poderá participar do 5G no restante do país.
“Dentro dessa rede de comunicação segura, a gente colocou uma série de parâmetros e observações que fazem com que algumas empresas não possam participar, mas dentro do restante do Brasil a gente vai deixar para o livre comércio”, afirmou.
A rede privativa foi a solução encontrada pelo governo para apaziguar restrições de Bolsonaro à atuação da fornecedora de equipamentos chinesa Huawei e, ao mesmo tempo, não impedir a empresa de atuar no Brasil, o que traria prejuízo às operadoras de telecomunicação.
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