A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA, na sigla em inglês) disse hoje (1) que o negócio, o maior já feito no segmento de games, pode prejudicar a indústria caso a Microsoft se recuse a dar aos concorrentes acesso aos games mais vendidos da Activision.
“Estamos preocupados que a Microsoft possa usar seu controle sobre jogos populares como ‘Call of Duty’ e ‘World of Warcraft’ após a transação para prejudicar concorrentes, incluindo rivais recentes e futuros” em serviços de assinatura e jogos em nuvem, disse o regulador.
A Microsoft e a Activision disseram que continuariam a cooperar com a CMA. “Queremos que as pessoas tenham mais acesso aos games, não menos”, disse o presidente da Microsoft e vice-presidente do conselho de administração, Brad Smith.
“A Sony, como líder da indústria, diz que está preocupada com ‘Call of Duty’, mas dissemos que estamos comprometidos em disponibilizar o mesmo jogo no mesmo dia no Xbox e PlayStation”, disse ele.
A Activision ainda espera que o negócio seja fechado até o final de junho de 2023.
A CMA disse que a Microsoft está bem posicionada para ter sucesso nos games em nuvem, já que possui a Azure, líder em plataforma em nuvem, e o Windows, líder no segmento de sistema operacionais, além do Xbox.
O regulador argumenta ainda que esses pontos fortes, em combinação com os games da Activision, podem prejudicar a concorrência no mercado nascente de serviços de jogos em nuvem.
A Microsoft disse que está comprometida em expandir a escolha para os usuários por meio de seu serviço de assinatura Game Pass e trazendo mais jogos para dispositivos móveis.
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