“Hoje, depois de quase 25 anos aqui, decidi deixar meu cargo de chefe do YouTube e iniciar um novo capítulo focado na minha família, saúde e projetos pessoais pelos quais sou apaixonada”, escreveu Wojcicki em um email para os funcionários. “É a hora certa para mim e me sinto capaz de fazer isso porque temos uma equipe de liderança incrível no YouTube.”
Wojcicki, uma das mulheres mais poderosas do mundo segundo a Forbes, tornou-se CEO do YouTube em 2014, depois de liderar os negócios de publicidade e anúncios em vídeo do Google. Ela alugou sua famosa garagem em Menlo Park em 1998 para os cofundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, juntando-se à empresa um ano depois como a 16ª funcionária. Ela disse que permanecerá no Google e na Alphabet como consultora.
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O YouTube, assim como outras companhias do ramo, tenta barrar o crescimento do TikTok. Crianças e adolescentes agora passam mais tempo assistindo a vídeos no TikTok do que no YouTube, de acordo com dados da empresa de tecnologia Qustodio. O YouTube respondeu a essa ameaça criando seu próprio produto de vídeos curtos, chamado Shorts.
A gestão de Wojcicki no YouTube também foi marcada por algumas controvérsias. O site de vídeos foi criticado por ajudar a espalhar desinformação em relação à Covid e a eleições, teorias da conspiração e conteúdo tóxico voltado para crianças.
O CEO do Google, Sundar Pichai, disse: “Susan desempenhou um papel fundamental na história da origem do Google e, ao longo dos anos, sua liderança abriu capítulos totalmente novos para a empresa. Sua visão e paixão ajudaram o YouTube a se transformar em uma plataforma incrível que capacita criadores em todos os lugares.”
Texto original publicado pela Forbes USA. Traduzido por Fernanda de Almeida.